
É certo que tudo na vida tem os prós e os contra, e com a JABULANI não seria diferente. Mas parece que os do contra são muito mais. Eles dizem que ela não obedece aos comandos dos pés. Que sai com facilidade da rota. Para outros ela é apressada, escorrega das mãos dos goleiros.
O melhor goleiro do mundo, o mesmo da nossa seleção brasileira concorda: “É horrível, horrorosa. Parece aquelas que a gente compra no supermercado”. O fabuloso Luis Fabiano também não economizou palavras para falar sobre a JABULANI: “A bola é muito estranha, de repente sai de você, acho que ela não gosta que alguém a chute. É mais um adversário. Parece que tem alguém guiando a bola. Você vai cabecear e ela se mexe. É sobrenatural essa bola”. O pior é que não são apenas os brasileiros que não se agradaram da JABULANI. Giampaolo Pazzini, atacante da Seleção de Itália também falou sobre ela. Referindo a JABULANI, ele disse que “As bolas são um desastre, tanto para os goleiros como para os atacantes”.
Eu não quero afirmar o que penso, mas quer saber a minha opinião? Acho que esses caras estão de brincadeira! Ta mais pra desculpas furadas. A verdade é que a JABULANI que traz o significado de celebração não vai trazer celebração para todos. Das 32 seleções que buscam a celebração, 16 já deram adeus. Entre elas, a campeã do mundo em 1998, a França parece um castelo em ruínas e é uma das que não vai celebrar. A outra são os donos da casa. A África do Sul também não vai celebrar. No dia 11 de julho, apenas uma seleção celebrará. Sempre foi assim! Desde a Grécia antiga, sempre o que era para ser celebração também não acontecia.
Acho que foi por isso que Paulo perguntou: "Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, uma incorruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado." (I Coríntios 9:24-27).
Eliseu de Lima
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